O que me motiva a escrever é o desejo de despertar a presença
do Senhor nos corações! Despertar aquilo que senti: Deus mesmo! Deus comigo!
Compartilhar por meio da escrita, da narração, a experiência vivida com o
Senhor!
Certo amigo, ao saber que ia fazer um retiro espiritual, disse-me que esta experiência de rezar, e neste caso por oito dias, é top! Esta expressão “é top”! me interpelou. Porque “top”? O que é uma experiência “top”? Para mim é uma experiência com muita emoção, adrenalina, sentimentos, vitalidade, boa! E neste caso, fazer um retiro espiritual durante oito dias (exercícios espirituais), em que o silêncio, a escuta da Palavra de Deus e de seus sinais, a partilha da oração com um acompanhante espiritual, são fatos importantes para bem rezar, encontrar e estar com o Senhor é mesmo uma experiência “top”! Uma experiência vital que unifica e faz sentir o que é central na vida!
Certo amigo, ao saber que ia fazer um retiro espiritual, disse-me que esta experiência de rezar, e neste caso por oito dias, é top! Esta expressão “é top”! me interpelou. Porque “top”? O que é uma experiência “top”? Para mim é uma experiência com muita emoção, adrenalina, sentimentos, vitalidade, boa! E neste caso, fazer um retiro espiritual durante oito dias (exercícios espirituais), em que o silêncio, a escuta da Palavra de Deus e de seus sinais, a partilha da oração com um acompanhante espiritual, são fatos importantes para bem rezar, encontrar e estar com o Senhor é mesmo uma experiência “top”! Uma experiência vital que unifica e faz sentir o que é central na vida!
O Senhor ao aparecer a Maria Madalena na ressurreição, lhe
pede para contar aos discípulos o que aconteceu (Jo 20, 18). Ela vai e conta o
que viu, o que sentiu! Por isso,
quero contar o que aconteceu comigo, ou seja, narrar o que senti nestes dias
oração, compartilhando a missão de Madalena!
Da impaciência à paciência. Do conflito à reconciliação. Do medo
à coragem. Da fragmentação à unificação. Da agitação à pacificação. Da
meditação à contemplação. Da mente ao coração. De uma margem à outra. A graça
do conhecimento interno do Senhor é um dom. Senti-Lo comigo, próximo e dentro
de mim, foi o que experimentei! Foi esta graça que me fez estar de um outro
modo comigo mesma, com o Senhor e com aqueles que Ele me fez lembrar...
Deus vem ao meu encontro – e ao nosso encontro - de diferentes
maneiras. E desta vez, me surpreendeu! Senti muita alegria ao ver uma
pessoa-sinal no corredor da casa de retiro. Pessoa-sinal é aquela que orienta o
coração do próximo para Deus! Não esperava vê-la ali! Uma pessoa que conheço e
que me ajudou a rezar em outro momento da minha vida. Uma pessoa que despertou a presença de Deus em mim. Ao
vê-la, e movida por uma gostosa alegria, lembrei
das minhas teografias, ou seja, das
marcas de Deus em mim, lembranças de Deus que são como fotografias que
construíram meu álbum espiritual, meu álbum de recordação! Cada cena do
evangelho que rezei iluminou as cenas da minha vida, por isso, cada cena do
evangelho ou cada lembrança que me veio à mente e ao coração, tornou-se uma
fotografia do meu álbum espiritual, da minha relação com o Senhor. Benditas lembranças da passagem de Deus na
minha vida! Diante das lembranças boas e não boas, senti a paz e a presença
do Cristo que me acompanhou. As lembranças iam se apresentando e eu ia
resignificando cada uma com a graça de Deus sentindo para onde Ele me conduzia.
Nesta bonita experiência de oração, de escutar minhas
lembranças - e o que elas dizem hoje no meu presente -, de escutar o Senhor e
sua palavra, seus discípulos, escutei também, sua Mãe! Que alegria escutar a
Virgem Maria narrar sua experiência na anunciação... e lembrar do Padre Luigi
Maria Faccenda, pai espiritual e fundador do instituto ao qual pertenço, que
rezou na sua vida: “´Ó Mãe do amor, dize-me, o que experimentastes no momento
em que, consciente da vossa pequenez extrema, a filha, a serva, a escrava do
Senhor, recebestes o convite explicito para ser a Mãe do Altíssimo Senhor, e
para ser com Ele redentora da humanidade? Dizei-me, quais foram os sentimentos
do vosso Coração?”.
Narrar é uma das maneiras de anunciar o Senhor. Desperta-Lo
nos corações, de tal modo, que Ele mesmo se faça presente para cada pessoa,
tanto quanto se fez presente a mim. Senti-Lo é mesmo um dom do amor
misericordioso do Pai. É uma graça que vale a pena ser desejada, querida, pedida,
vivida, narrada! Sinto gratidão à Deus por esta oportunidade de “pausa" no meu cotidiano, que é corrido e
veloz como de muitas outras pessoas, para rezar percebendo e sentindo o que é
central na vida.
Com a graça de Deus, estou compreendendo e aprendendo as
coisas – e até as mesmas coisas - de um
outro modo, sob um outro olhar... As coisas de Deus a gente não entende com cabeça,
a gente sente com o coração! É outro jeito de perceber a realidade! Por isso, respondemos “sim” aos seus apelos!
Desejei e rezei que esta Presença do Senhor alcançasse o
coração das pessoas, de cada pessoa, o seu também!
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